Celebração da Ceia do Senhor

 

O Apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios, tratou de maneira objetiva sobre a Ceia do Senhor. Jesus mesmo instituiu esse sacramento como um meio de graça para sua igreja. Somente aqueles que foram remidos e lavados no sangue do Cordeiro e confessam o nome do Senhor Jesus, devem participar desse banquete da graça. Só aqueles que discernem o que Cristo fez na cruz são chamados para participar desse sacramento. À luz do texto bíblico (1Co 11.23-34) queremos extrair três lições importantes:

  1. Uma gloriosa mensagem é proclamada (1Co 11.23-26)– A Ceia do Senhor foi instituída para que a igreja pudesse recordar continuamente o sacrifício vicário de Cristo na cruz a seu favor. Jesus fez grandes milagres e ofereceu à igreja sublimes ensinamentos, mas instituiu um sacramento para ser memorial da sua morte. Todas as vezes que nos assentamos ao redor da mesa da comunhão, estamos proclamando que o corpo de Cristo foi partido e dado por nós e seu sangue foi vertido como símbolo da nova aliança. A morte de Cristo é o eixo central do evangelho. Fomos reconciliados com Deus pela morte de Cristo. É pela sua morte que temos vida. Devemos anunciar a sua morte até que ele venha em glória.
  2. Uma solene advertência é feita (1Co 11.27)– Participar da Ceia do Senhor indignamente é um grave pecado. O indivíduo que assim procede torna-se réu do corpo e do sangue do Senhor. Como uma pessoa pode participar da Ceia de forma indigna? Fazendo-o sem discernimento espiritual, ou seja, sem crer no sacrifício vicário de Cristo. Não podemos nos aproximar da mesa do Senhor de forma digna a menos que reconheçamos a hediondez dos nossos pecados e que foi por eles que Cristo verteu o seu sangue na cruz. Não podemos participar da Ceia dignamente, a não ser que tenhamos plena consciência da nossa indignidade. Essa participação não é um privilégio do mérito, mas uma oferta da graça.
  3. Uma ordem clara é dada (1Co 11.28,29)– Sempre que somos chamados à mesa da Comunhão olhamos para o passado e contemplamos a cruz. Olhamos para frente e aguardamos a volta gloriosa de Cristo. Olhamos ao redor e acolhemos em amor os nossos irmãos. Mas, também, olhamos para dentro para examinarmo-nos a nós mesmos. Não somos chamados para examinar os outros, mas para examinar a nós mesmos. Se examinássemos detidamente os nossos próprios pecados, não teríamos tempo para ficar apontando os pecados dos outros. Um superficial exame do nosso próprio coração é que nos torna tão críticos e intolerantes com os outros.

A Ceia do Senhor é um momento de autoexame e arrependimento, mas também de profunda gratidão e alegria. Devemos nos aproximar da mesa do Senhor com santa reverência e santo temor e ao mesmo tempo com profunda gratidão e imensa alegria. Devemos celebrar essa festa não com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade (1Co 5.7,8).

Todo primeiro Domingo do mês teremos a Celebração da Ceia do Senhor 

 

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